domingo, 9 de fevereiro de 2014

Retrospecto sobre Jader Barbalho.



A partir de 2000 viveu a fase mais conturbada de seu mandato de senador graças aos intensos e acirrados debates travados contra o senador baiano Antônio Carlos Magalhães, então presidente da casa.
No bojo das discussões surgiram denúncias envolvendo Barbalho em casos de corrupção (um deles envolvendo a SUDAM) e enriquecimento ilícito, algo logo repercutido pela imprensa nacional e nem mesmo a eleição do paraense para a presidência do Senado Federal em 14 de fevereiro de 2001, arrefeceu a torrente de acusações e nem mesmo a renúncia de Antônio Carlos Magalhães (acusado de envolvimento no caso de violação do painel eletrônico de votações do Senado Federal) em 30 de maio daquele ano serviu de alento a Jader Barbalho.
Logo a seguir ele renunciaria à presidência do PMDB em favor do senador Maguito Vilela e se licenciaria da presidência do Senado Federal por sessenta dias, porém em 19 de setembro de 2001 sua renúncia ao cargo foi apresentada e em 5 de outubro Jader abdicou também de seu mandato de modo a impedir que o processo por quebra de decoro parlamentar instaurado contra ele pelo Conselho de Ética tivesse seqüência e, em caso de cassação, inabilitá-lo para o exercício de funções públicas por oito anos.
Com a recusa de seu pai, primeiro suplente, em ocupar sua cadeira, a vaga ficou nas mãos do segundo suplente Fernando Ribeiro.
Algum tempo depois de sua renúncia chegou a ser preso numa operação da Polícia Federal sob a acusação de desvio de dinheiro público.


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